Blog criado pela coordenação da escola para estabelecer um novo e eficiente elo de comunicação com os professores, alunos e toda comunidade escolar.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cronograma dos Conselhos de Classe 2º bimestre 2012

Atenção professores  e representantes de classe para o cronograma dos Conselhos de 2º bimestre.


CONSELHOS PERÍODO DA MANHÃ
DIA 26 de junho- terça feira
HORÁRIO
TURMA
7h-7h50
1º A
7h50-8h40
2º A
8h40-9h30
2º B
9h30-9h50
INTERVALO
9h50-10h40
2º C
10h40-11h30
2º D
11h30-12h20
2ºE


DIA 27 de junho-  quarta-feira
HORÁRIO
TURMA
7h-7h50
2º F
7h50-8h40
2º G
8h40-9h30
2º H
9h30-9h50
INTERVALO
9h50-10h40
2º I
10h40-11h40
3ºA


DIA 28 de junho–  quinta- feira
HORÁRIO
TURMA
7h-8h
3º B
8h-9h
3ºC
9h-10h
3ºD
10h-10h20
INTERVALO
10h20-11h20
3ºE
11h20-12h20
3ºF

 CONSELHOS DO PERÍODO DA TARDE

DIA 27 de junho- quarta-feira
HORÁRIO
TURMA
13h-13h40
6A
13h40-14h20
7A
14h20-15h
7B
15h15h20
INTERVALO
15h20-16h
7C
16h-16h40
8A
16h40-17h20
1B
17h20-18h
1C


DIA 28 de junho – quinta-feira  
HORÁRIO
TURMA
13h-13h40
1D
13h40-14h20
1E
14h20-15h
1F
15h15h20
INTERVALO
15h20-16h
1G
16h-16h40
1H
16h40-17h20
1I
17h20-18h
1J


 CONSELHOS DO PERÍODO NOTURNO
DIA 25 de junho- segunda feira
HORÁRIO
TURMA
19h-19h30
3TA
19h30-20h
3TB
20h-20h30
3TC
20h30-21h
1TA
21h-21h20
INTERVALO
21h20-21h50
1TB
21h50-22h20
1TC
22h20-22h50
2TA


DIA 26 de junho- terça feira
HORÁRIO
TURMA
19h-19h30
2TB
19h30-20h
2TC
20h-20h30
2J
20h30-21h
intervalo
21h-21h30
3G
21h30-22h
3H


* ENSINO FUNDAMENTAL (6º ANO, 7º ANOS E 8º ANOS) E ENSINO MÉDIO TARDE - AULAS NORMAIS ATÉ DIA 26 DE JUNHO
* ENSINO MÉDIO MANHÃ - AULAS NORMAIS ATÉ DIA 25 DE JUNHO
* FESTA JUNINA - DIA 23 DE JUNHO (SÁBADO)
* FORMATURA DO  EJA - DIA 28 DE JUNHO (QUINTA)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Professor Afonso

Afonso, todos desejamos que você esteja bem, se recuperando e que possa logo voltar a nos "amolar" aqui na escola. Você faz muita falta, sabia?
Muita saúde e força é o que desejamos!
Super abraço!!
Seus colegas do Capitão Deolindo

terça-feira, 12 de junho de 2012

HTPC do dia 13 de junho

Atenção professores,
Recebemos inúmeras solicitações e tentando colaborar para que o encerramento do bimestre seja calmo e sem percalços, o HTPC de amanhã (13 de junho) será presencial, porém dedicado à correção de avaliações, organização de diários, em fim, encerramento do 2º bimestre. Portanto pedimos que sejam trazidos diários, avaliações, etc., para que o trabalho possa ser realizado aqui na escola durante este horário.
As listas de alunos atualizadas foram enviadas por e-mail e se encontram na mesa dos professores também (usar na sala dos professores). As notas bimestrais mais uma vez deverão ser digitadas nas mesmas planilhas usadas no 1º bimestre só que nas talas 2B.
Solicitamos muita atenção no preenchimento das planilhas, pois é muito complicado alterar notas depois dos Conselhos. Também é importante que nenhuma nota fique em branco para não atrasar os Conselhos.
Lembrando: entrega de planilhas dia 22 de junho.
O fechamento do tema "Educação Inclusiva" acontecerá no replanejamento.
Estamos à disposição para qualquer esclarecimento
Mirtes e Fernanda       

terça-feira, 5 de junho de 2012

HTPC dia 6 de junho - Os desafios de Incluir sem excluir

Caros professores, a HTPC do dia 6 de junho não será presencial. Pedimos a todos que leiam o texto  a baixo (foi enviado por e-mail também) e respondam aos questionamentos. Este material servirá de apoio às discussões que realizaremos na proxima HTPC do dia 13 de junho.
Boa leitura a todos e bom feriado!
Abraços
Fernanda e Mirtes

Os desafios de Incluir sem excluir
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por Roberta Vieira de Vargas*
O PAPEL DA AFETIVIDADE NO PROCESSO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A primeira reação de um pai ao receber a notícia de que seu filho é uma criança especial é: “Por que comigo?”, não diferente do professor; ‘O que faço agora?’’ Para a família que recebeu a missão de educar e proteger esse sujeito com NEE, segundo STOBAÜS (2004)² é preciso que seja mostrado o lado sadio. A escola e a família sabem que agora seu papel é fundamental e que a parceria é muito importante. O apoio aos pais e professores por outros profissionais é indispensável, mas há um fator ainda mais importante: a afetividade.
O aluno com NEE necessita ser acima de tudo respeitado, aceito e ter acesso aos mesmos materiais que os demais sem nunca deixar de ser recebido tanto pelos colegas, professores e funcionários de maneira afetiva, sem deixar de colocá-lo a par das regras de funcionamento da instituição.
Ser um portador de NEE, não significa ter privilégios e para que ele sinta-se realmente incluído ele deve perceber que tem as mesmas responsabilidades que os demais colegas.Já o papel do professor não é de ser um facilitador, mas um mediador da aprendizagem, apontar caminhos e fomentar o espírito investigativo em seus alunos, a fim de que este busque por seus próprios meios e tentativas solucionar seus problemas e acreditar que tem condições dentro de suas potencialidades de participar efetivamente do funcionamento da escola e do processo de construção do conhecimento. Um número significativo de alunos com dificuldades de aprendizagem apresentam também, dificuldades emocionais, sociais e de conduta. Por esta razão devem ser considerados aspectos emocionais, afetivos e relações sociais. A inquietação e a distração são apenas algumas manifestações observadas pelos alunos de diferentes faixas etárias, como uma maneira de chamar atenção para si, sendo que nas crianças com NEE como já se caracterizam por necessitarem de atenção diferenciada e por estarem mais vulneráveis à consideração negativa dos colegas, desempenham um papel importante nas dificuldades gerais de aprendizagem e no rendimento. Nesse processo em que o objetivo é construir uma aprendizagem efetiva entre educandos com dificuldades de aprendizagem e aqueles que não apresentam é importante levar em conta a influência da família e da escola. Concordamos com ³COLL (2004), uma vez desencadeado o processo, devemos pensar que se inicia um círculo sistêmico na qual cada efeito se converte e se potencializa no outro. Embora haja sérias discussões, a falta de um vínculo afetivo ou a falta de uma figura de apego, segundo alguns autores, não é possível um desenvolvimento emocional e social.
Todo aluno espera encontrar na escola um ambiente acolhedor, uma figura positiva e que seu sucesso venha através de algum esforço, para que seja realmente válido. A criança com NEE tem dificuldade em conviver com críticas, são vítimas de suas próprias expectativas, precisam ser valorizados e ouvidos, compartilhando uma visão positiva do ser humano e de suas habilidades. A instituição tem que incluir, sustentar, acompanhar, apoiar, enriquecer e oferecer tudo o que essa pessoa necessita em sua singularidade para ter êxito no objetivo educativo de integrar. Na sociedade atual onde predomina a competição e o egoísmo, valores que tornam mais difícil a aceitação de quem tem dificuldade, e até de quem não têm o fator da empatia e o de colocar-se no lugar do outro, são fundamentais para o fortalecimento da auto-estima do aluno. A primeira coisa que deve ser trabalhada no sujeito com NEE é a aceitação de sua própria imagem. Ninguém é feliz se não for admirado e respeitado.
Visto por este ângulo, tanto os alunos incluídos com NEE e os demais, devem sentir-se acolhidos e importantes no processo, a fim destes se tornarem participantes trabalhando como uma equipe em busca de um objetivo. Essa busca pela inclusão de todos é uma luta contínua, onde os que estão sendo incluídos devem sentir-se integrados e os demais não têm que sentirem-se excluídos e devem ser “olhados” da mesma forma.
3. DESTACAR POTENCIALIDADES FRENTE ÀS DIFICULDADES
O significado de potencial que consta nos dicionários4 nos diz que é tornar potente; reforçar; possível; disponibilidade, possibilidade; virtualidade. Considerando essa afirmação, nada é mais significativo tanto para portadores de NEE ou não, que sejam destacados pelo seu potencial e não pelas dificuldades que enfrentam. Fazer predominar suas qualidades, sejam elas quais forem, torna o processo educativo válido para esses educandos.
A inclusão na prática não precisa somente ser entendida e aceita por todos, mas valorizada em sua diversidade. Não bastam espaços físicos adequados, currículo adaptado, professores bem preparados, equipe multidisciplinar, se não forem respeitados em suas ‘potencialidades’. Tanto os NEE com comprometimento físico ou cognitivo precisam de um atendimento que destaque aquilo que trazem de melhor.
Relato de experiências com NEE incluídos nos certifica que todos têm algo de especial, como vivem o tempo todo tentando provar aos outros de suas capacidades, demonstram uma preocupação com resultados que contribuam para sua aceitação no grupo.
Mas como essas pessoas fazem para destacarem-se no grupo? Segundo MALLUF(2007)5: A inclusão é um processo em que o principal objetivo é encontrar as melhores situações para que cada aluno se desenvolva dentro de suas potencialidades.
Podemos concluir que o pleno desenvolvimento ou não das potencialidades que caracterizam o ser humano vai depender da qualidade das relações sociais desse meio no qual está inserido.
A escola para a maioria dos alunos com NEE é às vezes a única atividade social que ele participa principalmente os que se incluem nas classes mais baixas, e é neste lugar que ele precisa ser envolvido nesse ambiente de tal maneira que se sinta integrante e não apenas um ser incluído numa escola e atendido com qualidade. A escola inclusiva é aquela que é para todos, implica num sistema que reconheça e atenda as individualidades, respeite as necessidades de cada um, e de qualquer um, mesmo daqueles que não apresentam nenhum tipo de limitação. Muitos desses alunos enfrentam dificuldades de locomoção, alimentação e atendimento médico, esperam muito tempo para serem atendidos ou realizar exames.
Alunos com NEE com comprometimento físico, geralmente são os mais prejudicados, pois precisam mostrar que ter um problema físico não significa que tenha um atraso cognitivo ou vice-versa.
Ouvimos um relato de uma colega educadora certa vez, que gostaria de desenvolver mais trabalhos de artes como recortes ou colagens com seus alunos, mas tinha receio de provocar um mal-estar em seu aluno que tinha paralisia nos braços. Realmente, muitas vezes nos deparamos com este tipo de indagação.
Como proporcionar atividades que todos participem? Inclusive os alunos com dificuldades físicas ou cognitivas? O ideal, já que falamos em inclusão é mobilizar todos os colegas, para um trabalho em equipe. Não que os colegas realizem o trabalho por eles, mas que os orientem de maneira que estes encontrem o melhor jeito de o fazerem. Todo sujeito tem um dom, há aqueles que não se saem muito bem nas tarefas que exigem mais coordenação motora, mas têm muita facilidade nas atividades de raciocínio, e outros o contrário.
Nós, professores, pecamos muitas vezes em não tentar, pelo menos, desafios, menosprezando a capacidade de nossos alunos ditos “normais ‘‘, quiçá com os NEE”! Com certeza, estes esperam ser desafiados, para nos mostrar seu potencial, suas capacidades e quem sabe nos surpreender com os resultados. Na realidade, todos nós precisamos provar a nós mesmos do que somos capazes, mesmo inconscientemente, o fazemos, é tão inata ao ser-humano essa busca pelo reconhecimento, que se torna natural, uma vez que cada um traz uma genética própria, temos habilidades complexas, atitudes tão pessoais, que resultam em um conjunto de ações que determinam do que realmente somos capazes. Que possamos ser seres potenciais, sejamos anormais, mas sejamos humanos no sentido de solidários!
4. INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO?
Confunde-se inclusão com integração, um aluno inserido numa classe regular que não interage com os demais colegas, está somente integrado em uma escola que se diz inclusiva, mas, que não proporciona condições para a melhoria da educação em geral. Há uma ilusão a respeito da inclusão. A sociedade exclui para incluir e esta transmutação é condição da ordem desigual, o que implica o caráter ilusório da inclusão. O acesso de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular é admitido àqueles que: (…) possuem condições de acompanhar as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais. (MEC, 1994: p.19)
Inclusão e integração têm significados parecidos, filosofias diferentes, mas, objetivo semelhante.Uma verdadeira inclusão exige rupturas em seu sistema e envolvem todos os excluídos, a integração pede concessões e seleciona somente indivíduos excluídos aptos.
Segundo SASSAKI: “Inclusão social é o processo pelo qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente tendo em vista a equiparação de oportunidades e, consequentemente, uma sociedade para todos”. (Sassaki, 1999, p. 167).
A inclusão beneficia todas as pessoas e não só as com deficiência, porque a verdadeira inclusão é para todos e não só para os excluídos que provarem estar aptos.
Entende-se que a escola precisa re-significar suas funções políticas, sociais e pedagógicas, adequando seus espaços físicos, melhorando as condições materiais de trabalho de todos os que nela atuam, aprimorando suas ações para garantir a aprendizagem, buscando atender as necessidades de qualquer educando, sem discriminação. As equipes devem trabalhar interdisciplinarmente, o espaço deve ser adequado (para que crianças portadoras de paralisia cerebral ou qualquer outra delimitação que necessite de cadeira de rodas, possam se locomover com autonomia), que os tempos de elaboração e apropriação dos conteúdos sejam diferenciados e que as modalidades de assimilação de aprendizagem tenham compassos diferentes.
Todos envolvidos no processo educativo necessitam da mesma atenção, alguns precisam de um olhar mais atento, mas não mais importante do que os demais.
4.1 RESISTÊNCIAS EM RELAÇÃO À INCLUSÃO
Tudo aquilo que soa como novidade é um processo lento e sofrido, mas não quer dizer, que seu resultado não será positivo. Ao analisarmos as resistências, deve-se examiná-las a partir da argumentação daqueles que resistem. Ex: Quando um professor diz:- “Não quero esse aluno na minha sala”! ’’, podemos interpretar sua recusa como má vontade, recusa medo, negação em Colaborar… Ou como o desejo de contribuir para o sucesso da aprendizagem do aluno, para o qual se sente desqualificado. Como vimos, não necessariamente, está se esquivando de enfrentar um desafio, apenas, poderá estar em dúvida quanto a sua capacidade de conduzir um processo educativo que exija mais embasamento e preparação.
Porque muitas vezes, precisamos construir o caminho por nós mesmos, não há um setor de apoio na escola, geralmente em escola públicas, nem mesmo o SOE (Serviço de Orientação e Supervisão) existe de fato, o que ocorre são funcionários que dividem a carga horária entre duas ou três escolas, ficando pouco tempo em cada uma delas. Nem sempre a recusa caracteriza-se por negação, mas por uma série de fatores que acabam gerando uma expectativa prejudicial tanto no professor que receberá o aluno, como na família. A família, às vezes, espera encontrar naquela escola ou naquele profissional, o que sempre buscou. Alguém que atenda a demanda e que corresponda às expectativas tanto do aluno incluído, quanto as suas próprias. Portanto, como dito anteriormente, antes das reflexões, é preciso ouvir os argumentos das partes envolvidas. Nem sempre a boa vontade é suficiente, ela é na verdade o primeiro passo, mas não atenderá todas as necessidades se não houver um aprimoramento e um conhecimento mínimo das dificuldades que serão enfrentadas, e das potencialidades que poderão e deverão ser exploradas. Conforme dados da pesquisa feita com professores da rede pública do município de Viamão, que será anexada posteriormente através de gráfico dos resultados, grande parte dos profissionais, mesmo alguns, tendo freqüentado cursos de atualização, sentem-se amedrontados em receber alunos com NEE. Sentem-se despreparados, mas conscientes que não poderão negar-se de atendê-los, pois, como funcionários estariam desrespeitando uma legislação que ampara todos os sujeitos que apresentam NEE.
Não que isso seja uma desculpa para a resistência, mas funciona como imposição de um papel que nem todos estão preparados para exercer.
A inclusão de alunos com necessidades especiais tornou-se para alguns educadores um problema para a escola, que antes não tinha, porque antes eles estavam fora do ambiente escolar, passaram a ser visíveis, evidenciando não a inclusão, mas a passagem de um estado de negação para um estado de problematização.Esse é um desafio que todos os professores devem se propor a enfrentar: o de considerar que a homogeneidade é ilusória, e que estas crianças deverão ser demandadas a partir do estágio em que se encontram sem que se funda o mito de que ‘’são todos iguais’’.

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS COM CITAÇÕES
“Temos o direito de sermos iguais sempre que a diferença nos inferiorize; e temos o direito de sermos diferentes sempre que a igualdade nos descaracterize.” Boaventura Souza Santod, 2005.
Desde que o termo inclusão de pessoas com Necessidades Educativas Especiais, tornou-se tão presente em nossa prática enquanto educadores há uma extensa bibliografia referente ao assunto, mas em nenhum deles, encontremos todas as respostas.
É preciso que se procure primeiro, entender que inclusão não é apenas acesso à educação. Mas um processo onde um indivíduo com NEE, que culturalmente não faria parte deste meio encontre condições reais de desenvolvimento. Um dos grandes erros da nossa educação está na supervalorização das habilidades lingüísticas e lógico-matemáticas e consequentemente uma falta de conhecimento das diferentes áreas de altas habilidades.
Se um indivíduo não consegue aprender matemática, é taxado de incapaz, mesmo sendo ótimo aprendiz em outra área. Uma escola que se preocupe realmente em incluir deve primar pelo desenvolvimento global do indivíduo com dificuldades na aprendizagem, desenvolvendo um trabalho que estimule a solidariedade e o espírito de equipe. Incluir de maneira efetiva significa proporcionar estratégias que contemplem todos os envolvidos no processo, alunos ditos ‘’normais’’ e com NEE, a fim de que todos tenham espaço para o desenvolvimento de suas habilidades, dentro de suas limitações. Desde a proclamação da Declaração da Salamanca (1994), que constituiu uma mudança nos paradigmas da Escola Integrativa para Escola Inclusiva, vem se tentando uma lenta caminhada, com muitos obstáculos, entre eles: o preconceito, a falta de recursos, a falta de preparação docente, falta de adequação dos currículos, erros conceituais, supervalorização da desvantagem… A idéia de que simplesmente é um direito incluir um aluno com NEE, na escola regular, não significa que este estará incluído. Ser matriculado é apenas o primeiro passo, a seguir virão outros que dependerão tanto do indivíduo com NEE, como dos profissionais envolvidos e os colegas.
Incluir sem excluir, no processo ensino aprendizagem, significa contemplar a todos, sem excluir de nenhuma forma os elementos do processo. Ter um aluno com NEE, em uma classe com 30 crianças dita “normais’, não significa que esta está incluída, ela pode estar meramente ‘‘inserida” ou integrada’’. Que este artigo sirva para que pensemos em um futuro onde a inclusão seja tão natural, quanto é à entrada de todo cidadão em idade escolar, independente de suas limitações, raça, religião e nacionalidade.
Vivemos em um país onde se criam leis para tudo. Mas uma lei não tem o poder de acolher uma criança, de nada adiantarão as leis se não houver pessoas que se disponham a acolher as diferenças.
Esse enfrentamento com a realidade, com as dificuldades será difícil, desafiadora e diria até, de certa forma, desconfortável. Cabe a nós decidirmos qual posição tomar. Seja de meros expectadores ou de cidadãos conscientes e humanizados a ponto de estender a mão e compreender que ninguém está imune e que o mundo foi feito para todos.
3 COLL, César. Marchesi, Álvaro, Palácios, Jesús. (2004). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed.
4 Dicionários : Aurélio de Língua portuguesa, Cegalla, Domingos Paschoal.
5 MALLUF, Maria. (2007). Inclusão escolar e Psicopedagogia. 3º Congresso internacional sobre dificuldades de aprendizagem e inclusão escolar. Realizado em Salvador, Bahia de 04 a 06 de maio de 2007. Disponível em: http://www.segmento-ba.com.br/eventos/ arquivos. Acesso em 25 set.2008.
6 Maiores informações consultar: VASCONCELOS, Celso dos Santos – Avaliação da Aprendizagem – Práticas de Mudanças: Por uma Práxis Transformadora, 7.ª edição, Libertad, São Paulo,2005.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Rosita Edler. (2005). Educação Inclusiva: Com os pingos nos ‘is’. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Mediação.
COLL, César. Marchesi, Álvaro, Palácios, Jesús. (2004). Desenvolvimento Psicológico e Educação:Transtornos do desenvolvimento e necessidades
educativas especiais.2ª ed.Porto Alegre, RS: Artmed.
HOFFMANN, Jussara – Avaliar para Promover: As Setas do Caminho- Mediação, Porto Alegre, 2005.
HOFFMANN, Jussara – O Jogo do Contrário em Avaliação- Mediação, Porto Alegre, 2005.
MALLUF, Maria. (2007). Inclusão escolar e Psicopedagogia. 3º Congresso internacional sobre dificuldades de aprendizagem e inclusão escolar. Realizado em Salvador, Bahia de 04 a 06 de maio de 2007. Disponível em: http://www.segmento-ba.com.br/eventos/ arquivos. Acesso em 25 set.2008
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica – Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais . Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME / DOT, 2007.112p. : il.
STOBAUS, Claus Dieter, MOSQUERA, Juan José. (2004). Educação Especial: em direção à educação inclusiva. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Edipucrs.
UNESCO. – Declaração de Montreal. Organização Mundial de Saúde, 2004.
______. – Declaração de Salamanca e Linhas de Ação para satisfazer Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, 1994.
VASCONCELOS, Celso dos Santos – Avaliação da Aprendizagem – Práticas de Mudanças: Por uma Práxis Transformadora, 7.ª edição, Libertad, São Paulo,
2005.
* Pedagoga –Habilitada em Educação Infantil , Professora da rede municipal e estadual na cidade de Viamão/RS e Pós-Graduanda em Psicopedagogia Institucional pela Cesuca –Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha
Artigo extraído e adaptado do site: http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/?p=232    (13/5/2012)

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Questões para reflexão- seria importante a realização de um registro que pode ser trazido no dia 13/06 ou enviado por e-mail até 13/06.
Você tem alunos com comportamento  agressivo, “sem limites”. Difíceis de lidar?
Você tem alunos com falta de atenção, desconcentrados, desinteressados das atividades propostas?
Você tem alunos ansiosos, agitados, hiperativos, impulsivos?
Todos nós nos deparamos com alunos com as características acima, muitas vezes mais de uma simultaneamente. Quantas vezes nos perguntamos ou perguntamos ao aluno, em uma conversa mais individualizada ou através de uma auto-avaliarão do nosso trabalho e do dele o por que destes comportamentos? Quantas vezes paramos para nos perguntar se alunos com estes comportamentos podem ter algum tipo de problema cognitivo ou neurológico?
O que fazer com estes alunos ?
Trabalhamos  com os alunos com NEE (diagnosticados) de maneira inclusiva ou integrada? O que falta para melhorarmos nosso trabalho com estes alunos?